sábado, 30 de abril de 2011

Rio

 (2011, Carlos Saldanha)

Um filhote de Arara-Azul é capturado para ser vendido nos Estados Unidos e acaba nas mãos de uma menina que a cria com muito carinho. Com o perigo da extinção da espécie, um brasileiro que tem uma fêmea Arara-Azul vai ao exterior tentar trazer a ave para procriação.

O filme tem poucos momentos engraçados, se prende bastante na aventura. A mata atlântica parece a Amazônia em algumas vezes. As favelas aparecem,  os criminosos, e vários estereótipos, alguns exagerados em demasia como o guarda-costas com roupa de carnaval brilhante, e o tucano bom-de-lábia que convence a esposa-ruim-megera a deixá-lo sair no carnaval para ajudar um amigo, apenas com um papinho do tipo "lembra quando a gente se conheceu?".

Os animais antropomorfizados representam os cariocas, inclusive adorando carnaval. O filme é claro, se passa durante os dias do carnaval. Algumas cenas do desfile são fantásticas. Visualmente, o filme é fantástico. Mas não sei se isso é suficiente para recomendá-lo.

É impossível não perceber o plágio e lembrar de Madagascar ao ver macacos dançando ou o choque do pássaro de cativeiro com.. a natureza, inclusive com uma cena muuuito semelhante ao Madagascar.

Foi um daqueles filmes em que as músicas não se encaixam, apesar de na maioria das vezes ser uma ave quem está cantando.

O vilão é bem malvado, e também canta!

Eu também esperava mais de um brasileiro, mas ao menos a crítica ao contrabando de animais é muito válida.

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