quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

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sexta-feira, 10 de junho de 2011

X-Men Primeira Classe - First Class (2011, Mathew Vaughn)



Excelente reinício para a saga dos X-Men no cinema, apesar de ter personagens em excesso para serem bem trabalhados, comum em filmes de equipes de super-heróis. Os atores principais (James McAvoy e Michael Fassbender) estão fantásticos em seus papéis, garantindo o clima denso e profundo da trama.
Iniciando na exata mesma cena que o primeiro filme dos X-Men (praticamente a única boa cena do antigo filme inteiro) mas contando a história a partir daquele ponto.
Confesso que desconheço inúmeros personagens mais recentes nos quadrinhos, como Angel e Azazel, este último e um outro "capanga" do mal, são personagens mudos no filme (assim como o Dentes-de-Sabre no primeiro filme), resultado de uma impossibilidade de se trabalhar tantos personagens em um único filme. Há um momento sinistro do filme no entanto, em que essa "mudez" de Azazel contribui para o clima da sequência.
Magneto pela primeira vez é interpretado como o personagem dos quadrinhos: imponente, arrogante e com uma presença marcante, auxiliado por uma trilha sonora fantástica em suas cenas.
Um raro bom filme de equipes de super-heróis, recomendado para os fãs de X-Men, quadrinhos, super-heróis e filmes de ação com ficção. (observação: aqueles fãs bitolados que não gostam de mudar nenhum detalhe do "original" dos quadrinhos podem detestar o filme, tendo em vista que MUITA coisa é alterada.)
O segundo filme (X-Men 2) da antiga trilogia viria em um segundo lugar distante na franquia cinematográfica de X-Men.


sábado, 7 de maio de 2011

Thor

 (2011, Kenneth Branagh)

Filme baseado no personagem em quadrinhos criado por Stan Lee, Larry Lieber e Jack Kirby em 1962. O personagem é parte do "mundo Marvel" criado pela editora Marvel, em que vários personagens vivem no mesmo planeta Terra, e interagem entre eles. O filme é parte da iniciativa dos Estúdios Marvel de transpor seu "mundo Marvel" para as telas, incluindo a legião de fãs e gerando mais bilheteria, na mesma lógica das continuações e franquias. Pode-se dizer que este é mais um filme da franquia "MARVEL", que foi precedido pelo excelente  "Homem de Ferro", depois "Incrível Hulk" e "Homem de Ferro 2". No final de "Homem de Ferro 2", assim como em todos os outros filmes da franquia, há um link que mostra a interação entre todos estes filmes, no caso, o Agente Coulson encontrando o Martelo do Thor no meio de um deserto. Esta cena aparece idêntica no filme de Thor, que é um filme acima da média dentre os filmes de super-herói, no entanto, com um público muito mais limitado do que homem-de-ferro, pois estamos falando de muita fantasia e ficção aqui.
O filme é visualmente interessante, o design e concepção de asgard e vários aspectos asgardianos não deixa a desejar. Thor também está bem caracterizado e seu uniforme condiz com a história e a premissa do filme. Os três guerreiros (Hogun, Volstagg e Fandral) e Lady Sif no entanto não são tão convincentes para os fãs dos quadrinhos.
O filme tem bons momentos de ação, bons momentos cômicos sem ficar tolo, com boas piadas e boas sacadas.
O romance é um pouco forçado e foi mal construído, mas não chega a comprometer o todo.
A idéia de Asgard em si foi muito bem construída no roteiro. Parabéns ao roteirista e à excelente condução de Kenneth Brannagh.
O filme é recomendado para quem curte os quadrinhos, bem como quem acompanha a franquia marvel ou gosta de filmes de super-heróis.
Dentre a franquia Marvel, acredito que ele só fica abaixo de "Homem-de-Ferro", e é superior a todos os filmes Marvel não comandados pela Marvel (Quarteto Fantástico, Motoqueiro Fantasma, etc)
Novamente, lembrando que pelo excesso de fantasia ele tem um público menos amplo.


P.S.: Não saia antes de acabar os créditos, pois você perderá um link para o futuro filme dos vingadores que inclui algo que aparecerá no filme do "Capitão América", ainda este ano.

sábado, 30 de abril de 2011

Rio

 (2011, Carlos Saldanha)

Um filhote de Arara-Azul é capturado para ser vendido nos Estados Unidos e acaba nas mãos de uma menina que a cria com muito carinho. Com o perigo da extinção da espécie, um brasileiro que tem uma fêmea Arara-Azul vai ao exterior tentar trazer a ave para procriação.

O filme tem poucos momentos engraçados, se prende bastante na aventura. A mata atlântica parece a Amazônia em algumas vezes. As favelas aparecem,  os criminosos, e vários estereótipos, alguns exagerados em demasia como o guarda-costas com roupa de carnaval brilhante, e o tucano bom-de-lábia que convence a esposa-ruim-megera a deixá-lo sair no carnaval para ajudar um amigo, apenas com um papinho do tipo "lembra quando a gente se conheceu?".

Os animais antropomorfizados representam os cariocas, inclusive adorando carnaval. O filme é claro, se passa durante os dias do carnaval. Algumas cenas do desfile são fantásticas. Visualmente, o filme é fantástico. Mas não sei se isso é suficiente para recomendá-lo.

É impossível não perceber o plágio e lembrar de Madagascar ao ver macacos dançando ou o choque do pássaro de cativeiro com.. a natureza, inclusive com uma cena muuuito semelhante ao Madagascar.

Foi um daqueles filmes em que as músicas não se encaixam, apesar de na maioria das vezes ser uma ave quem está cantando.

O vilão é bem malvado, e também canta!

Eu também esperava mais de um brasileiro, mas ao menos a crítica ao contrabando de animais é muito válida.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

A Enseada



Grande documentário feito pelo ex-treinador do Flipper, Richard O´Barry que virou ativista e nos últimos 35 anos dedicou-se a reverter o dano causado por ele e o sucesso da série Flipper, que gerou parques aquáticos pelo mundo todo, mantendo golfinhos em cativeiros.
A Enseada do título é um local em Taiji no Japão, onde ocorre um massacre de golfinhos, revelado pela equipe do filme que se arriscou muito para realizá-lo e divulgar ao mundo o que lá acontece.
Faça sua parte e assista!

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

A Saga Crepúsculo, Lua Nova e Eclipse



(Twilight Saga: Eclipse, 2010)

Assim como Harry Potter, a saga se sustenta pelo sucesso dos livros. Adolescentes também garantiram o sucesso da série em ambas as mídias.

Confesso que o primeiro filme, Crepúsculo, achei muito bom. Me surpreendeu positivamente de várias maneiras e, se não soubesse que era sobre vampiros teria sido ainda melhor, pois o filme garante o mistério e suspense sobre o comportamento - e mais tarde, poderes - de Edward Cullen de forma magnífica. Os personagens são muito bem construídos (apesar da atriz principal ser um pouco antipática) e a única cena que destoa mais do conjunto é o jogo de beisebol, que lembra o quadribol do Harry Potter.

A segunda parte da saga, Lua Nova, é ridícula, sofrível e lamentável. Para piorar, soube um mês antes sobre os lobisomens, que até então eu não sabia, e era a "surpresa" da continuação.

Esta terceira parte, Eclipse,  pelo menos é muito superior ao segundo filme, um filme razoável de ação, e os personagens mais seguros em seus papéis, sem se sustentar em efeitos e roteiros medíocres.
Claro que só vale como "um todo" e ainda está muito aquém do primeiro filme, o único que se salva nesta série até o momento.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Meu Malvado Favorito



(Despicable Me, 2010)

Um grande vilão perde prestígio para um novato e precisa de um plano elaborado para recuperar sua posição no mundo do crime.
Boas idéias, animação cativante, ams ao mesmo tempo, assim como no também criativo "Tá Chovendo Hambúrger", o roteiro mistura elementos estranhos e abusa um pouco das situações absurdas tratadas com normalidade, como o vizinho ver ele chegando com seu "vilão-móvel" e conversando normalmente.
Essas e outras quebras na história acabam nunca levando a empolgação, e apesar de várias boas piadinhas, não haverá nenhuma boa gargalhada.
A relação do vilão Gru com sua mãe foi sutilmente bem construída e já revela muito de por que ele é o que é, e dá dicas do que acontece durante o filme.
Vale assistir, mas nada memorável.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Shrek Para Sempre



(Shrek Forever After, 2010, Dreamworks)

Ao contrário do "Shrek Terceiro", neste o trocadilho do número com o título (Shrek 4ever) se perdeu no título nacional.
Esta quarta parte, prometida como a última, tem um desfecho interessante, homenageia alguns momentos do original, dá importância a toda a saga vivida pelo personagem, e algumas cenas de ação muito boas. O primeiro Shrek tinha a criatividade e crítica aos contos de fadas como seu ponto forte. O segundo se prendeu ao humor - e talvez até supere o original neste quesito - mantendo seqüências de ação muito boas, como o clímax final, e vilões excelentes, totalmente dentro da premissa da série de revirar o mundo de conto de fadas de cabeça para baixo. O terceiro - de longe o mais fraco da série - tem uma premissa paupérrima com personagens desperdiçados (Arthur e Merlin) e se salva apenas pelas cenas com as princesas e algumas boas piadas.
Esta quarta parte tem diversas seqüencias muito boas, alguns momentos tristes e/ou emocionantes, ação, e talvez tenha perdido um pouco apenas no humor - que era uma característica marcante na série.
A seqüência de cenas sobre a rotina diária do casal principal é muito bem elaborada, e a criação de um "novo mundo" para a série - com alguns destinos diferentes para os personagens - também é muito bom.
A série conclui mostrando a "importância" que seu personagem teve para aquele mundo, e no destino de todos aqueles personagens.
Bom entretenimento.

As Múmias do Faraó (As Extraordinárias Aventuras de Adele Blanc-Sec)



(Les Aventures Extraordiaries d' Adèle Blanc-Sec, 2010, Luc Besson)

Filme francês inspirado nas histórias em quadrinhos criadas por Jacques Tardi, que conta as histórias de uma escritora aventureira que busca curar sua irmã.
O filme peca por não escolher seu público-alvo. Tem cenas tolas o suficiente para um filme infantil (do tipo que subestima a inteligência do espectador) ou besteirol tipo "A Múmia"; lado a lado com cenas sinistras de forte impacto, em especial as sequências com a irmã da personagem principal.
Excesso de personagens pouco aprofundados, e uma cena totalmente desnecessária após os créditos somam-se a esta aventura indefinida, com momentos gradiosos (como alguns momentos do pterodátilo) e exageros visuais, que pelo menos são geralmente bem realizados. Piadas forçadas não agregam muita coisa à experiência também.
O título nacional, infelizmente como de costume, nada tem a ver com o original, centrando-se em um fato explorado apenas na parte final do filme, as múmias do faraó.
Interessante, diferente, mas em geral, dispensável.

Aprendiz de Feiticeiro



(The Sorcerer's Apprentice. 2010)

Previsível filme fadado a ser sucesso de "Sessão da Tarde", embora acabe sendo destaque em um ano com tantas produções banais em efeitos e história (que teve seu ápice no remake de "Fúria de Titãs").
Entretenimento tipo família, meio indeciso entre se levar a sério ou ser um besteirol completo. Lembra "A Múmia" com "Harry Potter".
Achei inferior à "Percy Jackson e o Ladrão de Raios", mas tem gente que discorda e prefere este.
"Assistível", talvez você se divirta, talvez você se arrependa...

Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1



(Harry Potter and The Deathly Hallows - part 1, 2010)

Primeira parte do último livro da saga de Harry Potter, que, como no último filme, peca pela falta de emoção, com uma direção fria e distante, cujo sentido e emoção depende da pessoa que já leu o livro, já que o diretor não foi capaz de transmitir essas informações com a intensidade necessária.
Tal qual a morte de um personagem no filme anterior (um momento que deveria ter sido o clímax e auge do filme), este filme é repleto de ótimas cenas sem força alguma. Quando você percebe que é muito mais emocionante lembrar e contar as cenas do que tê-las visto, você percebe que há algo errado no filme. Vários filmes recentes de hollywood apresentaram este mesmo sintoma, a apatia, em maior ou menor grau.

É uma pena que uma série que cresceu até o episódio 3 (na minha opinião, o auge do entretenimento inteligente), atingiu maturidade no final de episódio 4  (e emoção muito maior do que todos os últimos filmes juntos com um personagem desconhecido), da parte 5 em diante tenha ficado cada vez mais sem graça e sem propósito. Voldemort parecia ser um vilão que prometia e cada vez está mais desinteressante e "sem sal". Cinematograficamente, Harry Potter está ficando cada vez pior, mas como suas bilheterias rendem graças aos fãs dos livros, que conseguem transferir a emoção e ficam felizes em ver os personagens em "carne e osso", a série continua rentável e alguém no comando disso deve achar que acertou em cheio. Até os críticos são facilmente enganados (se forem leitores do livro pelo menos).

Espero que a conclusão definitiva tenha alguma emoção.

A Origem



(Inception, 2010, Christopher Nolan)

O novo filme de Christopher Nolan mistura filmes de assalto com Ficção Científica, e lembra um pouco Matrix. MUITO aquém de Matrix, é claro.
Assim como Marcelo Hessel, do Omelete, também não achei "Inception" o mais fantástico filme do ano. Na verdade, ele foi bem frustrante para mim. Achei ele relativamente previsível - aquela cena final dá pra prever na metade do filme; e o início do filme também já dá para sacar no instante em que o ator aparece mais novo, confirmado depois pelas explicações do "limbo" e do cálculo de tempo da Ellen Page.
E foi visualmente frustrante para mim também. Quando Ellen Page faz aquela louca incursão e modificação do mundo você acha que a coisa vai ficar delirante e impressionante, e isso nunca acontece, criando uma expectativa com a habilidade dela que não foi posta em ação.
Eu achava que seria o único a não "babar" por este filme (como aconteceu no frustrante e decepcionante "Guerra ao Terror") e fiquei muito feliz quando li a crítica de Hessel no Omelete.
Não que o filme seja ruim, longe disso, mas com certeza ele não é "isso tudo".
Não achei o filme "complicado" também. Ele é bem linear (apesar das ações concomitantes do "clímax") e foi bem explicado durante o transcorrer do filme.
Só não assista com muita expectativa ou achando que vai ver um novo Matrix ou um final do tipo "Shyamalan"...

domingo, 14 de novembro de 2010

O Último Mestre do Ar

 (The Last Airbender, 2010, Shyamalan)

O filme é uma adaptação do excelente desenho animado da Nickleodeon, "Avatar: A Lenda de Aang, O Último Dobrador de Ar".
Apesar de superior aos filmes de "ação" deste ano, como "Princípe da Pérsia" e o remake de "Fúria de Titãs", o filme ainda deixa muito a desejar.
As emoções e construções de personagem se perdem na correria do tempo de um longa-metragem (curto), há várias falhas com personagens como o macaco voador Momo que desaparece do roteiro e da cena insistentemente, causando um choque quando "reaparece" em cena. Algumas soluções ficaram mais interessantes do que no desenho (como o fogo não ser gerado naturalmente pela nação do fogo, apenas controlado) e as atuações são superiores ao que eu imaginava pelo que havia ouvido antes de comentários do filme.
Uma das coisas mais criticadas (infundadamente) foi o fato de não usarem atores asiáticos para todos os personagens. Como eu imaginava, não podia ser uma reclamação mais sem sentido. A forma como foi feita deixa clara diferenças étnicas em cada nação, e faz todo sentido.
Uma pena não haver uma versão com mais profundidade, tipo versão do diretor lançada em vídeo, com umas 3 horas e meia, coisa assim.
Recomendado para os fãs de filme de ação com efeitos, ou para os fãs da excelente série de animação.





sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Lobo-marinho?

Inspirado por um blog que publica uma foto por dia, me lembrei desta foto, que tirei em 2002 na Barra da Lagoa, em Florianópolis. Na época eu tinha apenas uma câmera analógica, de 24 poses, com 24 poses batidas. Era fim de tarde e estávamos na prainha depois da ponte pênsil da Barra da Lagoa, quando de repente vimos esta criatura numa pedra. Fomos (eu e minha esposa) para lá correndo, tinha esperanças de conseguir tirar uma última foto. Esperamos um bocado para ver se ela mexia, acordava e nada. Achei que ele estivesse morrendo por causa do calor (era inverno, mas não era o pólo sul). Tiramos a foto. Algumas pessoas estavam se aproximando para ver. Então ele ACORDOU! Fez uma pose digna da capa da National Geographic, juro, boca bem aberta ameaçadora, com muita vida. Infelizmente, não saiu mais nenhuma foto. Tinha acabado o filme... ah, se eu tivesse digital na época.....
Posted by Picasa

terça-feira, 9 de novembro de 2010

NossoLar

 (NossoLar, 2010, Wagner de Assis)


Tenho que confessar que minha expectativa era muito baixa nessa produção. Por isso, me surpreendi. O filme é bom, razoavelmente bem conduzido, construindo emoção ao longo de sua exibição.
O início do filme (primeiros 30 minutos?) faz disparar o alarme de bomba-á-vista. Parece que a construção do personagem foi zero (ele já começa morto). Mas aos poucos a direção vai entrando nos eixos.

Nunca li o livro. Mas a cena com os notebooks representando a "modernidade" no "paraíso" me pareceu totalmente fora de sentido. Se ainda estávamos nos anos 30, qual o sentido de ter tal equipamento lá? Só se justificaria se estivéssemos nos tempos atuais, e as máquinas "emulassem" o que temos aqui para os espíritos ficarem mais confortáveis. Se fosse uma tecnologia mais avançada, poderia ser BEM mais avançada, e não mostrar exatamente o que temos "agora", na época da produção do filme. Foi uma falha terrível da Produção e da Direção de Arte.

Apesar disso, os efeitos especiais são razoáveis, algumas vezes mais convincentes do que outras. A narração e vozes em off realmente tornam um pouco chata a experiência e minimizam a emoção que deveria ser passada as vezes apenas por olhares dos aotres, mas não chega a comprometer a ponto de ficar intolerável. A trilha sonora fica um pouco invasiva às vezes, no entanto fiquei em dúvida se o problema era da mixagem de som ou da sala mediana em que assisti à produção.

Os textos e diálogos didático também foram muito criticados, creio que erroneamente também, pois os personagens estão realmente sendo didáticos - estão ensinando ao protagonista André Luiz.

É verdade que ele tem momentos que -talvez estejam no livro original - mas que poderiam ter sido cortados na obra cinematográfica como repetição de discursos anti-ateístas, reafirmando que estão todos errados. Apresentar o falho personagem que vai ao purgatório como um ateu me pareceu um clichê-lugar comum desnecessário também. Um religioso teria sido muito mais interessante.

Vi muitas críticas à passagem considerada desrespeitosa para com outras crenças, que seriam os judeus indo para o "mundo espírita" ao serem mortos na segunda guerra. Não vi nada de errado na cena, a lógica do filme é que todos iriam para lá, não interessando sua religião, então tem todo o sentido do mundo. Eu confesso que também achei inusitado, mas não desprovido de sentido. Se fosse uma ficção científica, em que ressuscitavam as pessoas no futuro através de DNA congelado armazenado, ninguém iria criticar algo dizendo que somente as religiões que acreditam em ressureição poderiam ressucitar, e que seria falta de respetito colocar personagens de crenças diferentes. Sei lá, foi um exemplo fraco e confuso, mas o que quero dizer é que faz todo sentido se o filme for visto como fábula ou uma ficção normal.

Concordo com a maioria dos críticos no entanto, que devido ao valor investido e a preocupação com vários detalhes técnicos, "Nosso Lar" poderia ter contribuído muito mais para o cinema nacional.